Adeus Ano Velho...

É...o ano já ficou velho e você se pergunta: Pra onde foram os 365 dias de 2010?


Quando menos se espera já é dia 31 de Dezembro e estamos comprando roupas novas e brancas e fazendo resoluções de Ano Novo: parar de beber ou fumar, sair de um relacionamento que não dá mais pé, emagrecer 9 kilos, largar o emprego e mudar para o Nepal , começar a fazer meditação transcendental...

Minha “wish list” de 2011 vai ser diferente. Não vou escrever planos tão definidos pois, o fator surpresa me agradou muitas vezes neste ano que está chegando ao fim. Vou escrever o que eu quero. A maneira como isso vai acontecer será escolhida pelo acaso, ou destino, pelo Universo ,por Deus.

O que eu desejo para mim, é também o que eu desejo para vocês meus amigos.. com todo o meu coração.

EM 2011 EU DESEJO:

ABRAÇOS APERTADOS........... AMIGOS POR PERTO.......... BEIJOS LONGOS...AMOR INFINITO.......ALEGRIA SEM TAMANHO.......RISOS LARGOS.......GARGALHADAS LONGAS....... MENTE ABERTA...............LIBERDADE NOS PÉS........CRIANÇAS POR PERTO........UM LUGAR PRA CHAMAR DE LAR..........BOAS NOTICIAS...........VENTO NO ROSTO............ CABELO SOLTO.................VONTADES SACIADAS .....................RAZOES PARA BRINDAR... ...........SAÚDE NO CORPO..........PAZ NO CORAÇÃO .......
E você? O que quer em 2011? Cheers!!! Tin tin!! Santé! Prost!

Coisas de vovó...

Um palavrão bem colocado faz muita diferença. Que diria minha avó!

Figuraça que vez por outra se manifestava em seu português” italianado” o que pensava em palavras, que digamos assim, não deveriam sair da boca de uma senhora católica, apostólica romana. Minha avó era descendente de italianos, bonitona em sua juventude, sempre foi muito vaidosa e não saía de casa sem seu batom vermelho, um “rouge” no rosto e unhas muito longas e muito bem pintadas de vermelho carmim. Minha avó parecia uma vedete. Ela tinha nome de vedete, pernas de vedete , atitude de vedete e sabia disso. Como boa descendente de imigrantes italianos, ela morava num bairro tradicional de São Paulo e não saía de lá, nem por um decreto. Independente, dona de seu nariz. Mantinha meu avô na linha...mas também ele era tão apaixonado por ela...

Vovô Dudu morreu cedo, e depois de um tempo minha tia Yolanda ( que era sua irma e fiel escudeira) também se foi. Vovó ficou sozinha e foi morar com a gente na mesma casa . Claro, que , como toda senhora que se preze , ela tinha lá suas manias e características. Com o tempo passando as tais manias foram ficando piores , e uma delas, que foi piorando gradativamente e vamos dizer assim, auditivamente, foi sua boca suja. Sua frase favorita, que tenho que admitir,perfeita para muitas ocasiões, era o famoso: vá toma no c....como ela falava era uma coisa, não era a toa, não era por qualquer coisa, mas quando ela usava.. pode ter certeza que era porque a paciência já tinha esgotado e era hora de usar mesmo!

Nunca me esqueço um dia que minha mae  estava estacionando o carro em frente à escola. Fazia muito sacrificio pra colocar o carro na maldita vaga, super apertada entre dois carros.Enquanto minha mae fazia o maior esforco, um garoto de seus 12 ou 13 anos que estava postado ao lado do carro da frente, ficava falando: - olha, olha , cuidado... cuidado com o carro do meu tio hein, olha cuidado, oioioioioioioioi vai bater, vai bater.... cuidado, cuidado com o carro do meu tio. E minha mae la, coitada fazendo a maior forca nos bracos pois o carro nao tinha direcao hidraulica... pois bem depois de tanto minha mae fazer e fazer pra tirar o carro da vaga, e o menino tanto encher o saco, minha vó vira pra ele e fala:" menino... presta bem atencao!! vai tomar no c*"

O menino ficou com cara de tacho, sem resposta, deve ter pensado como que uma senhora tao distinta teria dito uma palavra assim de tao baixo conteudo...hehe coisas de vovó...